terça-feira, 7 de junho de 2011

Inconstante, eu?

Carol Nabarretti, nesse link aí, postou sobre esse assunto, o que reforça meu Post “Post’s em comum”.

Eu escrevi sobre isso antes de ler o dela e quando o vi, parecia redundante postar.
Tirando a parte sobre a mãe e o cigarro, eu poderia transcrevê-lo aqui, quase sem mudar nenhuma vírgula.
O meu original está em São Paulo, mas vou falar o que lembro, porque, afinal, é o que estou sentindo.

“Quem dividiu o tudo em dois?” – pergunta uma música da Pitty.
E eu: Pior ainda, quem disse que temos de ser constantes em nossas escolhas?
Desde sempre eu observo isso em mim. Se hoje minha cor preferida é o azul, amanhã é o laranja.
Adoro morango, mas posso preferir manga certo dia.
Se hoje estou ouvindo rock, amanhã é o reggae que me deixa feliz.
E até essa inconstância é inconstante. Às vezes até sigo uma certa rotina, por uns dois ou três dias.

Talvez essa raiz seja a motivadora da minha profissão. No teatro, nunca um dia é igual ao outro – cada hora é uma emoção, um personagem, uma alma diferente.
Na TV, então, mais dinâmico ainda. E é isso que faz meu coração vibrar.

A minha constante é ir em busca da minha felicidade. E, como nenhum dia, na vida também, é idêntico ao outro, ela não está sempre nas mesmas coisas.

Confesso que pequei algumas vezes comigo, me forçando à uma constância - que achei a melhor opção – e que não me levou à nada.

E essa balbúrdia toda de interesses e sentimentos não interfere na responsabilidade, porque saber que há opções e, principalmente, que depois tudo vai mudar, é motivador para levar um contrato até o fim.

“Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

É, parece que o que não muda em mim é essa mania de mudar.