É essa mania que temos de acreditar na dualidade.
Ou dá certo ou dá errado.
"Maldita escolha! Se eu soubesse que isso ia acontecer, teria feito diferente" e "Se eu pudesse voltar atrás..."
Tá, primeiro a segunda frase:
Se voltássemos no tal momento da escolha, faríamos exatamente a mesma coisa, porque nossa percepção de vida só mudou por causa das consequências desta.
Sempre escolhemos algo que julgamos ser o melhor, instintivamente; logo, nosso inconsciente calculou as possibilidades.
E a primeira:
Bom, nesse caso, a escolha levou a pessoa a um caminho não muito agradável. Mas quem garante que o outro seria melhor?
Não existe o caminho "certo" e o "errado". Não é porque este está ruim que o outro, necessariamente, estaria melhor.
E não é porque este está bom que o outro era o "do mal".
É uma questão de aprender a lidar com as consequências.
E também é essa mania de nos descontentarmos conosco.
De ficar tentando agradar sabe-se lá quem ou o quê, almejando um ideal de perfeição inexistente.
Prefiro a teoria dos ângulos. 360º, 360 pontos de vista, possibilidades e etc...
Sinceramente, tô preferindo também uma boa xícara de leite com nescau.
