quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo

Eu estava no começo da adolescência quando refleti sobre o Reveillon:

"As pessoas mentalizam coisas positivas na virada da meia-noite do dia 31 para o dia 01, desejando tudo de bom nos próximos 365 dias, ok. Mas depois de uns 2 meses, elas nem se lembram mais de que estão em um "novo ano", do que desejaram e o mau-humor volta.
Mas porque desejar coisas boas e celebrar só no começo de um novo ano? Temos uma meia-noite todos os dias, onde podemos deixar para trás tudo o que aconteceu nas últimas 24 horas, como fazemos com os 365 dias antecedentes a cada dia 01 de janeiro. Porque não celebramos toda noite? Porque não celebramos todo dia 30/31 do mês? Desejando a cada meia-noite, que o próximo dia seja feliz, com esperança, amor, sucesso, paz..."

Então, desejem todo dia o que vocês desejarão hoje à noite, e vivam, assim, muiiito mais felizes!

Feliz Ano Novo!!!!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Eu era criança quando perguntei para a minha mãe:
- Mãe, se o Natal é o aniversário de Jesus, porque as pessoas dão presentes entre si?
E ela respondeu:
- É que as pessoas dão o presente pro Jesus que existe dentro de cada um de nós, assim, presenteando as pessoas, estamos presenteando Jesus.

Conscientemente pode não ser isso o que motiva essa troca de presentes, para muitas pessoas, mas a explicação que ela me deu foi a mais linda que já ouvi em toda a minha vida e é um dos motivos que faz com que eu ame tanto essa data.
Eu adoro dar presentes e adoraria poder dar um presente pra cada pessoa do mundo, seja os que eu amo ou não.
Como presentes não são apenas coisas materiais, tenho sempre pensamentos positivos e tento fazer com que eles corram o mundo.
Assim, o presente que posso dar hoje, para quem estiver lendo isso, é o meu Feliz Natal, de todo coração, com um legítimo "Namastê" - O Deus que existe em mim saúda o Deus que existe em você. Realmente, nenhuma religião é, de fato, diferente da outra.

"Que Deus abençoe o mundo"
e, claro:

Feliz Aniversário, Jesus!
Eu amo O Senhor!
:****

domingo, 6 de dezembro de 2009

A lei das 3 vezes

Eu tenho dois lados que discutem na hora de eu tomar minhas decisões: meu lado artista e meu lado analítico. Consigo ser extremamente louca e extremamente meticulosa.
Esse segundo me faz querer acertar sempre, mas ele perdeu a briga depois de 6 experiências, a seguir:

Emprego
Não tive mtos empregos fixos, pq não é o meu perfil fazer as mesmas coisas todos os dias; a interpretação é minha praia, sem dúvida.
Fora o teatro, que faço desde meus 7 anos de idade, meu primeiro emprego fixo foi em um Estágio do Curso Técnico em Química.

Primeira Situação

Analisei a situação, observei o clima da empresa e decidi me comportar de certa maneira, que eu achei a mais acertada, óbvio.
Claro que alguns erros foram cometidos.

Segunda situação
Um ano depois de sair de lá, estava eu no meu segundo emprego. Tentei consertar tudo o que achei que poderia ter feito de maneira errada no primeiro. Resultado: Percebi que as pessoas desse job preferiam a minha versão profissional número 1.
Ou seja, teria acertado se tivesse agido da forma como agi no estágio.

Terceira situação
Percebi finalmente que não se conserta o erro de uma coisa em outra. Cada situação tem suas próprias características.
Então meu terceiro emprego, nesse aspecto, foi bem melhor. (Tanto que fui promovida à sub-gerente - mas pedi demissão qdo isso aconteceu - mas tbm não vem ao caso).


Namoro


Primeira Situação
Com a mesma inexperiência e vontade de acertar, lá se foram erros cometidos... Mas, claro, erros cometidos em relacionamentos amorosos doem muito mais que os dos empregos, néé.
Nos jobs você se sente mal, às vezes um pouco fracassada, assim: não dei tudo de mim, etc... mas sabe que outros surgirão e sai logo à procura.
Nos namoros a gente fica realmente triste e, (eu, pelo menos) não quer saber de outra pessoa até consertar os pedaços do coração. (Seria tão prático se agíssemos da msm forma, né? Mas aí seríamos pessoas insensíveis - dãr praticidade e sensibilidade são antônimos algumas vezes, fazer o quê ;/).

Segunda situação
Yes, fiz o mesmo. Tentei consertar os erros do primeiro no segundo.
Nem preciso dizer que a primeira versão, de novo, era a mais acertada nesse caso.
Sem entrar em detalhes, mas, na época, a dor foi bem forte meesmo.

Terceira situação
Com um coração novinho em folha, eis que surge o terceiro namoro.
Aí, sim, sem me preocupar com erros ou acertos e principalmente, sem tentar consertar erros que estão no passado, correu tudo bem.
Acabou também, mas sem dramas.

As pessoas sempre se gabam sobre o que aprenderam em seus relacionamentos: a serem mais pacientes, mais isso, menos aquilo...
O que eu realmente aprendi foi que eu não devo me basear em relacionamentos anteriores.

Depois de tudo isso minha mania de acertar ficou bem na dela e só se manifesta quando é requisitada. heuiheiuhe
:D

Casamento e teorias...

Ain. O natal está chegando. Mais um ano que estou aqui em São Paulo.
Fui pra Limeira esses dias, no casamento da minha prima.
Foi tão lindo!
Eles namoram há 13 anos e mesmo assim, na hora da troca de alianças, o marido dela tremia muiiito. Ela, entrando na igreja, então...
Eles estavam realmente felizes. Infelizmente, é difícil vermos felicidade genuína por aí. Sempre tem alguma dúvida escondida no olhar.
O olhar... o portal da alma. Apesar de sim, ser possível mentir olhando nos olhos de alguém (odeio quando certas máximas são quebradas), não é tão fácil assim e somente pessoas com um alto grau de psicopatia ficam fingindo em tempo integral.
Momentos nos quais eu vejo essas demonstrações tão puras de afeto me fazem acreditar no amor eterno.
Eu acredito no amor, até porque eu sou uma pessoa apaixonada pela vida e amo e amei muitas pessoas.
Mas tem aquela história da alma-gêmea. Uns dizem que temos só uma, outras juram que temos várias, enquanto outros simplesmente acham que não a temos.
Eu não tenho certeza.
Amar é bom e com certeza, poder amar quantas vezes forem possíveis na vida é ótimo.
Como eu disse, o casamento da minha prima me fez lembrar de quando eu acreditava piamente na existência dessa alma-gêmea.
Mas é aquela coisa, teoria e prática são coisas muiito distintas.
A teoria é uma graça e faz sentido, mas a prática nos mostra tanta gente por aí sofrendo em seus casamentos (aliás, que mania de casamento! Não sei pq as pessoas são tão aficionadas por casar!).
Então, se existe uma alma-gêmea (ou mais, o que aumenta e muito a chance de a encontrar, óbvio!), todo mundo encontraria a sua, não?
Aí vem sempre uma pessoa defendendo: Mas não era essa a missão nessa vida, acabou indo por outro caminho e blábláblá.
Já reparou que as pessoas fazem de tudo para defender suas teorias, quando a prática as refuta? Ao invés de analisar a realidade, a prática, nãão... preferem continuar em seus mundos abstratos, onde só uma pessoa compartilha e concorda com tudo: a própria pessoa. (Tá, eu sou um pouco assim).
Mas enfim, minha observação diz que haverá uma pessoa que você amará mais que as outras; porém, a minha experiência diz que amamos cada pessoa de uma forma distinta, então, se um namoro ou casamento não deu certo... paciência; dói, mas a vida continua.
Então, pode ser que sim, pode ser que não...
De qualquer forma, isso me leva ao próximo post...