quinta-feira, 31 de março de 2011

Maringá (PR)

A cidade é grande. Passeamos um pouco pelo centro, fomos ao shopping...
Não aguentando mais pagar roaming no meu cel, migrei pra TIM e meu cel é de Maringá. Hahaha
O mais legal mesmo foi o boliche que tinha em frente ao hotel.
Hauihauiha
A apresentação foi legal tbm. As crianças são sempre fofas.

Próxima parada: Guaíra (PR)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Apucarana (PR)

Estávamos com a galera da UEL, em Londrina (!) e comentamos que íamos para Apucarana. As expressões e os comentários não foram nada animadores: "Ihhh, não vai ter nada pra fazer".
Pensando na diversão que teríamos no sábado à noite, fomos reclamando o caminho todo.
Nunca nos surpreendemos tanto.
A cidade é lindaaa.
As pessoas são extremamente simpáticas e comunicativas. Foi um dos sábados mais tranquilos que eu já passei.
Fomos assistir à um Stand-up chamado Zombaria. Tinha até balada!
Na apresentação, a surpresa maior: Fomos na "Escola do Futuro", uma escola de ensino integral que é simplesmente meu sonho de consumo para o Brasil. Fiquei muiito orgulhosa.
Lá as crianças tem aula de balé, karatê, e ainda vão começar a deixar os alunos escolherem as matérias que vão cursar, como nos EUA.
Enfim, a cidade entrou pro hall das queridinhas.
Acreditem: Essa é uma escola pública!
Eu não resisti à esse teatro e falei um trecho do meu Monólogo preferido de "Júlio César", de Shakespeare :)

Próxima parada: Maringá (PR)

domingo, 27 de março de 2011

Quanto vale?

Quanto vale não fazer das tripas, coração?
Quanto vale não se dedicar? Não ser intenso?
Quanto vale não mergulhar?

sexta-feira, 25 de março de 2011

Londrina (PR)

Londrina é grandee e quentee.
Achávamos que passaríamos o final-de-semana todo lá, mas foi só a sexta mesmo.
A Day Soldan, de Limeira, faz UEL, então fomos numa festa de Bio.
Muitoo bom!
A apresentação foi bem legal.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Cornélio Procópio (PR)

Chegamos ao norte do Paraná.
Cornélio Procópio é pequena e calma.
Apresentamos no Centro Cultural de lá. Mágico! Apresentar em teatro é sempre especial.
Sinto como minha casa. Meu céu. Minhas paredes. Meu público. Meu mundo.
Visitamos o Cristo Rei. Lindo!
As vistas do hotel também são lindas.
Próxima parada: Londrina (PR)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Botucatu

Abri a janela e a luz do sol ainda não havia aparecido. Uma lua cheia, solitária e esplendorosa me saudou. Orei um bom dia.
A tensão tomou conta da manhã, mas a tarde brindou-nos com um clima ameno.
As ruas, em sua singularidade, tentavam mostrar um pouco da história da cidade.
A feição de seus habitantes é bastante parecida, demonstrando o quanto o meio influencia o indivíduo.
Começou a mágica. Bonecos a postos, emoção controlada.
A peça emocionou as pessoas pois foi feita por pessoas emocionadas.
E após, a felicidade e o reconhecimento das crianças mostrou que vale a pena.
Próxima parada: Cornélio Procópio (PR)

domingo, 20 de março de 2011

Sorocaba

Foto no hotel: Fábio, Tan, eu, Carol e Marcello.

Chegamos em Sorocaba na quinta; é a terceira vez que vou lá e adoro.
Acho, das cidades urbanóides, a mais bonita.
As crianças são muito educadas - e da rede pública de ensino! - surreal. Muito receptivas e calorosas. Adorei-as.
Na sexta, jantamos num barzinho aonde o pessoal da "Rádio Comida" se apresentou.
Eles são muito bonss. Eu e o Tan já havíamos assistido ao espetáculo deles no Parlapatões, na Satyrianas.
O sábado foi de tédio, mas à noite fomos no "Crocodillo", baladenha. Bem legal.
Próxima parada: Botucatu

quinta-feira, 17 de março de 2011

Campinas

Na terça estávamos de folga, então fomos assistir Cisne Negro e comer temaki. :)
O filme é ótimo. Brilhante teoria e tem balé, que eu amo. Mas tem a parte sanguinária que eu não consigo assistir.
Saí de lá abalada. Eu entendo muito bem a protagonista. Tenho essa mania de perfeição também.
Apresentamos ontem, e foi punk 4 apresentações. Me cansei muito, mas valeu a pena.
Um menino veio no final e disse assim: Quero parabenizar vocês pela peça e dizer pra vocês irem em mais cidades (sic).
Todo mundo ficou emocionado.
Na apresentação da tarde, um grupo de meninas veio pedir meu autógrafo! Minha primeira sessão de autógrafos!
Lindo!!
Próxima parada: Sorocaba.

terça-feira, 15 de março de 2011

Telefone

Estávamos em Caçapava na segunda pela manhã, no 2º andar. Para ligar para os outros quartos era só digitar 2 + o número do quarto, que começavam todos com 2 tbm.
À noite, estávamos em Campinas. Decidimos pedir uma pizza e resolvi ligar para o quarto do Tan e do Marcelo.
Digito 2214 e sou atendida.
Eu: Oi, quem é?
Pessoa: Alexandre
Um dos meninos que está viajando conosco se chama Alexandre.
Eu: Oi, Alexandre. É a Carla. Vc tá no quarto dos meninos? Cadê o Marcelo?
Alexandre: Não. Tô sozinho.
Eu: Sério, Alexandre, vc tá com o Marcos? Cadê o Tan?
Alexandre: Eu tô sozinho. Tô com dois amigos, mas eles estão em outro quarto. Quem é?
Eu: (rindo) Para, Alexandre, que coisa!
Passo o tel pra Carol que continua a rir
Alexandre: Vc só vai ficar rindo? Quem é?
Uma luz desce sobre mim. Estávamos no primeiro andar desse Hotel. O quarto dos meninos era 114.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Caçapava

Chegamos em Caçapava no domingo à noite. A primeira coisa que você aprende ao chegar lá é que a cidade é muitoo quente. Pra quem estava sofrendo com as chuvas e o tempo frio de São Paulo, é um contraste e tanto.
Não conhecemos muito da cidade, fora quando nos perdemos. Hahaha
Apresentamos ontem às 8h, fizemos um break no Hotel mesmo e apresentamos de novo às 14h.
As crianças da escola eram muito lindas e as pessoas, no geral, super receptivas.
Próxima parada: Campinas.
Na saída, a professora entregou pra nós esse desenho, feito por uma aluna de 9 anos, Larissa.
Com certeza é a melhor recompensa.

domingo, 13 de março de 2011

Malas prontas

Embarco hoje pra uma viagem de três meses pelo Sul e Sudeste brasileiro.
Estou muitoo feliz, porque é um sonho se realizando: ficar cada dia em uma cidade.
E um sonho duplo: viajar com uma peça teatral.
A equipe e o projeto são lindos!
E aqui no blog eu vou registrar tudo!
See ya!

terça-feira, 1 de março de 2011

Reconhecer

A vida, se você reparar, é reconhecer.
Logo quando nascemos somos forçados a isso: “Olha, essa é a mamãe”, “Isso é um círculo”, “Aqui é a sua casa”.
A base da escola é reconhecer letras, números, dados e rotular coisas como bom, mau, certo ou errado, que você já viu ou é similar a.
Tudo o que fazemos ao longo dos anos é reconhecer formas que nos foram apresentadas; pelas experiências boas que tivemos na mais tenra idade, procuramos no hoje aquele mesmo sentimento; bem como expurgamos o que nos remete a maus momentos.
Aí obrigam-nos a “ter opinião própria” sobre todo e qualquer assunto que, na ânsia de opinar rapidamente (O que acha da atual situação do Egito? Da Líbia? Já leu sobre o CERN?) e mostrar quão intelectualizados somos, ao invés de analisar dados, nos levamos por impressões guardadas em nossa memória e, sem perceber, refutamos o mundo todo à nossa volta, pois achamos que já sabemos “tudo”.
Quando vemos uma pintura, por exemplo, tentamos enquadrá-la à nossa pré-definição da vida.
Tudo o que “não entendemos” é porque “não reconhecemos”
Poucas frases me irritam mais do que essas duas, a analisar: “Nunca vi tal coisa” e “Isso não é normal”.
A primeira denota uma arrogância ridícula, aonde “se eu nunca vi algo, não existe”.
E a segunda é, para mim, a base do preconceito e, consequentemente, da discriminação. O que é “normal”? Algo recorrente, a que estamos acostumados.
Como um ser humano pode saber “tudo” da vida se apenas procura referências do que considerou bom ou mau na infância?
Nossa vida “social” nessa selva de pedra faz com que não nos empenhemos em conhecer coisas novas, apenas adaptá-las ao que achamos que conhecemos/sabemos da vida.