domingo, 6 de dezembro de 2009

A lei das 3 vezes

Eu tenho dois lados que discutem na hora de eu tomar minhas decisões: meu lado artista e meu lado analítico. Consigo ser extremamente louca e extremamente meticulosa.
Esse segundo me faz querer acertar sempre, mas ele perdeu a briga depois de 6 experiências, a seguir:

Emprego
Não tive mtos empregos fixos, pq não é o meu perfil fazer as mesmas coisas todos os dias; a interpretação é minha praia, sem dúvida.
Fora o teatro, que faço desde meus 7 anos de idade, meu primeiro emprego fixo foi em um Estágio do Curso Técnico em Química.

Primeira Situação

Analisei a situação, observei o clima da empresa e decidi me comportar de certa maneira, que eu achei a mais acertada, óbvio.
Claro que alguns erros foram cometidos.

Segunda situação
Um ano depois de sair de lá, estava eu no meu segundo emprego. Tentei consertar tudo o que achei que poderia ter feito de maneira errada no primeiro. Resultado: Percebi que as pessoas desse job preferiam a minha versão profissional número 1.
Ou seja, teria acertado se tivesse agido da forma como agi no estágio.

Terceira situação
Percebi finalmente que não se conserta o erro de uma coisa em outra. Cada situação tem suas próprias características.
Então meu terceiro emprego, nesse aspecto, foi bem melhor. (Tanto que fui promovida à sub-gerente - mas pedi demissão qdo isso aconteceu - mas tbm não vem ao caso).


Namoro


Primeira Situação
Com a mesma inexperiência e vontade de acertar, lá se foram erros cometidos... Mas, claro, erros cometidos em relacionamentos amorosos doem muito mais que os dos empregos, néé.
Nos jobs você se sente mal, às vezes um pouco fracassada, assim: não dei tudo de mim, etc... mas sabe que outros surgirão e sai logo à procura.
Nos namoros a gente fica realmente triste e, (eu, pelo menos) não quer saber de outra pessoa até consertar os pedaços do coração. (Seria tão prático se agíssemos da msm forma, né? Mas aí seríamos pessoas insensíveis - dãr praticidade e sensibilidade são antônimos algumas vezes, fazer o quê ;/).

Segunda situação
Yes, fiz o mesmo. Tentei consertar os erros do primeiro no segundo.
Nem preciso dizer que a primeira versão, de novo, era a mais acertada nesse caso.
Sem entrar em detalhes, mas, na época, a dor foi bem forte meesmo.

Terceira situação
Com um coração novinho em folha, eis que surge o terceiro namoro.
Aí, sim, sem me preocupar com erros ou acertos e principalmente, sem tentar consertar erros que estão no passado, correu tudo bem.
Acabou também, mas sem dramas.

As pessoas sempre se gabam sobre o que aprenderam em seus relacionamentos: a serem mais pacientes, mais isso, menos aquilo...
O que eu realmente aprendi foi que eu não devo me basear em relacionamentos anteriores.

Depois de tudo isso minha mania de acertar ficou bem na dela e só se manifesta quando é requisitada. heuiheiuhe
:D

3 comentários:

  1. Adorei...
    Principalmente as conclusões sobre os namoros.
    Acho que foi o post que mais gostei.

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  2. Muito bom Cah! Altas análises!
    literalmente, é vivendo q se cresce...
    sofrer e quebrar a cara não é nada apetitoso, mas faz parte né =/
    Te amo muié!!
    to com saudade viu ¬¬

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  3. me comentario sumiu. --'
    ok, de novo.

    a gente muda, muda, pra no final descobrir que naum podemos comparar uma situaçao com a outra.
    Melhor viver cada uma delas como se fosse a primeira (e ultima) vez.

    AMEI seu texto! *.*

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