terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Nelson Rodrigues

Hoje faz 30 anos que o Brasil perdeu um dos seus maiores dramaturgos: Nelson Rodrigues.
Ele, e posso dizer isso de poucos, é meu ídolo.
Eu lembro de quando passava "A vida como ela é" na TV, eu tinha por volta de 8 anos de idade e tinha que dormir cedo, mas arrumava mil desculpas para poder assistir aos contos.
Lembro de sentir sono, lembrar que teria "A vida" e dizer a mim mesma: "Fica acordada, já vai começar".
Nelson, dizem, você ama ou odeia.
Acho incrível o fascínio que ele provoca. Suas peças, criadas para o teatro, sua estética brilhante.
Desde a primeira frase ouvida em suas peças ou a palavra lida, nos transportamos para o mundo que ele quer.
Independente de moralismos, vivemos os dramas daqueles personagens.
Para mim, é o que significa ser um autor completo.
Cada rubrica em Valsa n.6 tem um valor imenso. A estética de Vestido de Noiva é entorpecente. E Senhora dos Afogados nos faz pensar, deixando-nos com aquela pulga atrás da orelha.
E tantas outras peças, e tantos outros contos...
Podemos escolher se faremos uma leitura crítica de suas obras ou não - você pode não entendê-las e "deixar pra lá", mas tocado você será: é impossível não senti-las.

2 comentários:

  1. Sim, ele era foda.
    Os conflitos familiares de hoje para ele eram atuais há mais de 30 anos.

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  2. Carlinha!!
    Feliz natal atrasadinho!!
    uhuhuhuh!!

    Meu blog mudou o endereço tá!
    Vamos marcar algo no ano que vem!?
    Prometo que nao furo...
    bbbbeiiiijos!

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