Esse vazio às vezes dói.
Ora cria, ora destrói.
É triste, às vezes, em tardes bonitas e ensolaradas.
Em dias cinzas, porém, colocar, pode, notas cantadas.
Nasci assim,
Com esse vazio dentro de mim.
Tal como uma folha em branco,
Onde é possível desenhar e pintar,
Letras colocar e uma música soar...
É possível amassá-lo, apagar,
Colocar sentimentos e, num palco, encenar.
É um buraco-negro com eco;
Suga, tritura, cria, joga, reproduz.
Ora negro, ora luz.
Cria e destrói.
Mas por ser vazio, às vezes, dói.
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