Pseudointelectualismo

Pelo direito de pensarmos em nós mesmos.


Quem acompanha esse blog sabe que ele já passou da fase filosófica para a sociológica e agora está mergulhado no sentimentalismo.
A Liliane Prata comentou agora no twitter sobre a necessidade que temos, hoje em dia, de ter uma opinião sobre tudo. Eu já havia criticado sobre isso aqui; aliás, meu post com mais visualizações :).
Enfim, eu "meio que" abandonei meu twitter e meu face anda tendo uma enxurrada de "futilidades".
Descobri o quanto eu era uma pseudointelectual, sabe. COMO eu criticava e achava que sabia de tudo.
Não comentei até agora sobre Belo Monte, Pinheirinho, Naufrágio, porque, sinceramente, vi os tópicos nos sites de notícias, mas não me aprofundei em pesquisas e etc...
E não, Carlos Nascimento, não estou mais burra; meus neurônios mantêm a mesma velocidade de transmissão de dados de antes.
Não procurei saber mais porque estou utilizando meu tempo tão somente para resolver questões práticas do meu dia-a-dia.
Isso tem sido mais importante pra mim do que provar ao mundo que sou uma pessoa conscientizada.
Acho sim, que a força do povo pode mudar esse país e até acho legal o pessoal se manifestar no twitter e face - já é alguma coisa. (Mas daí a se mexerem...)
Mas essa obrigação de opinar...
Parece que só quem tem o direito de pensar em si é quem está numa cama de hospital, lutando contra um câncer e algo assim.
Eu não quero precisar ficar doente para "ter o direito" de pensar na minha vida. Acho que pensar nela agora, aliás, ajuda a evitar doenças.
Cansada do mundo querer manipular o que pensamos, falamos e até o que sentimos...